O amador tende sempre ao fracasso.
Todos somos amadores em algo. Na verdade somos amadores em muitas coisas.
Mas em nosso foco profissional, se não buscarmos ferrenhamente o aprimoramento profissional, permaneceremos amadores e isso nos pré-dispõe, inevitavelmente ao fracasso.
Se somos empresários, vamos falir.
Não consigo imaginar profissão mais arriscada que a de empresário.
Ser empresário não é só produzir bem.
Não é só entregar bons serviços.
Vender bem.
Contratar bem.
Demitir bem.
Gerenciar bem seus custos.
Gerenciar bem suas margens...e tantas outras áreas de atenção que são necessárias.
Ser empresário, num mundo em constante mudança e absolutamente volátil como o nosso (principalmente na economia e na tecnologia), é, acima de tudo, ter visão de transformação.
Ser empresário e saber arrumar a casa ao mesmo tempo que se olha para a frente.
É preciso vislumbrar cenários ruins no seu negócio para gerenciar riscos e para se impulsionar em mudanças.
É preciso vislumbrar cenários positivos de pequenas mudanças (ou grandes) em seu negócio para poder enfrentar as tsunamis que virão. E elas, inevitavelmente, virão.
Nos dias de hoje, um dos principais papéis do empresário é de exercitar e modelar novos negócios. Mesmo que sejam pequenas mudanças em seus atuais negócios.
É preciso vislumbrar, idealizar, modelar e implementar.
E não se trata de escolher um só novo modelo ou transformação. É, basicamente lidar como um malabarista, onde umas bolas são seus negócios atuais e as demais são os novos negócios, cada um em seu estágio.
E, vale dizer, que para que isso funcione bem, é necessário uma boa e competente capacidade de gestão de projetos.
Portanto, ser amador e ser empresário são coisas que não combinam nadinha.
O profissional amador tende ao fracasso porque ele lida muito com suas emoções. Ele perde o foco facilmente. Aliás, é muito difícil sequer de ele achar o foco certo.
Quando o ego domina o profissional, suas decisões, suas ações e sua capacidade de foco são erradas.
Agir por rancor, raiva ou mágoa de alguém, é errado.
Agir por orgulho, buscando reputação ou algum prazer emocional, é errado.
Mas o amador não tem somente o ego como inimigo, tem também a sua dificuldade em se dedicar. É muito custoso para ele empenhar-se horas a fio no trabalho. É custoso planejar. Pensar de forma ampla lhe é difícil.
Não que ele não consiga. Consegue sim, mas a dor de fazê-lo rapidamente o convence de que não vale à pena.
Este tipo de profissional é o clássico que "empurra com a barriga". Sua contabilidade e visão de resultados se resumem num "papel de pão".
Ele não vê que o planejamento, o esforço estratégico e sua a capacitação são vitais para sua sobrevivência. Ele só toca seu negócio esperando que as coisas melhorem.
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